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Data Center Interconectado: Por onde começar a Transformação Digital?

A Transformação Digital começa pela rede

Muitas empresas ainda utilizam a internet pública para transmissão de dados sensíveis, especialmente aquelas que já utilizam soluções de cloud computing e Software-as-a-Service (SaaS). Essa costuma ser a opção mais simples, mas os riscos são grandes – qualquer falha de segurança pode colocar em perigo o próprio negócio e os dados dos clientes. Especialmente se levarmos em conta o período delicado em que estamos vivendo, com muitas pessoas trabalhando de casa e acessando a rede da companhia remotamente por conta da COVID-19.


No primeiro artigo dessa série, eu falei bastante sobre o mundo digital, a importância de as empresas se adaptarem a essa nova era e as vantagens de terceirizar a infraestrutura de TI e adotar a interconexão. No entanto, qualquer mudança de infraestrutura deve ser muito bem planejada, para que a estratégia tenha um longo prazo de validade e possa ser adaptada e melhorada ao longo do tempo. Por isso, neste segundo artigo da série “Data Center Interconectado”, a ideia é discutir por onde as empresas podem começar essa transformação. A resposta curta é: pela rede.


Numa época em que o mundo é digital, a latência pode ser sinônimo de vida ou morte para os negócios.

O ideal é adotar uma rede privada, por onde passem apenas os dados da sua companhia, de forma segura. Para isso, não é necessário migrar toda a infraestrutura de TI da empresa para um data center terceirizado de uma só vez. Com uma pequena implementação em um data center interconectado, é possível ter acesso a um ecossistema rico de parceiros, fornecedores e clientes com quem as empresas podem trocar tráfego com o apoio de rotas privadas físicas e virtuais em todo o mundo. Isso significa tirar proveito da cloud, por exemplo, sem a necessidade de passar pela internet.


Outra grande vantagem de utilizar uma rede privada é a baixa latência. Afinal, todos sabemos que conexões diretas são mais rápidas do que a internet. Com o apoio de cabos e rotas virtuais privadas e interconectadas ao redor do globo, um pacote de dados vai de um ponto ao outro com rapidez. Numa época em que o mundo é digital, a latência pode ser sinônimo de vida ou morte para os negócios.

Numa época em que o mundo é digital, a latência pode ser sinônimo de vida ou morte para os negócios.



Uma empresa que processa pagamentos, por exemplo, precisa que os dados trafeguem em uma velocidade altíssima, para que o usuário que está no caixa do supermercado não espere mais que 5 segundos para ter sua compra aprovada após digitar a senha. Uma plataforma de streaming corre o risco de perder usuários se seus vídeos e áudios levarem mais que alguns segundos para começar. De acordo com dados da Google, cerca de metade das visitas a sites no mobile são abandonadas quando uma página leva mais de 3 segundos para carregar – imagine o quanto isso pode impactar um e-commerce em uma data como a Black Friday.

Ter a rede da sua empresa estruturada em hubs permite criar pontos de troca de tráfego locais, mais próximos aos clientes finais. Isso significa rapidez no tempo de resposta, o que é igual a clientes satisfeitos e mais lucratividade.


Começar a terceirização criando uma rede privada em um data center interconectado é o primeiro passo para que sua empresa alcance a Transformação Digital. A partir daí, é possível planejar a migração de sua infraestrutura pouco a pouco, com a certeza de que você terá mais disponibilidade, segurança, rapidez e flexibilidade. Além disso, sua empresa passa a trabalhar de maneira integrada com seus parceiros de tecnologia.




Eu imagino que você deva estar lendo tudo isso e pensando “minha infraestrutura não é tão simples de migrar, tenho um ambiente híbrido, com parceiros de cloud e SaaS”. Pois é, um data center interconectado também reduz – e muito – a complexidade desses ambientes. Mas isso é assunto para o próximo artigo dessa série.

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